Confira sete dicas para proteger as crianças das doenças respiratórias
No outono e no inverno, o tempo muda, a temperatura cai e os prontos-socorros pediátricos voltam a encher. Tosse, coriza, espirros e até febre são queixas comuns nessa época do ano, especialmente entre as crianças.
A combinação de clima seco, ambientes fechados e circulação de vírus e bactérias cria o cenário perfeito para a disseminação de doenças respiratórias. Entre os principais vilões dessa temporada, estão o rinovírus, o vírus da gripe (influenza), o adenovírus e o temido Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em bebês.
“Essas infecções costumam se intensificar de março a agosto, por causa da sazonalidade dos agentes infecciosos e dos hábitos da população, como aglomeração em locais fechados e pouca ventilação”, explica Cid Pinheiro, coordenador da Pediatria do Hospital São Luiz Morumbi, da Rede D’Or.
Confira algumas dicas para proteger as crianças das doenças respiratórias nesta época do ano
- Ventile os ambientes
Evite manter janelas e portas fechadas por muito tempo. O ar parado facilita a transmissão de vírus e bactérias.
- Lave bem as mãos
A higiene das mãos continua sendo uma das formas mais simples e eficazes de evitar doenças.
- Cubra nariz e boca ao tossir ou espirrar
Use lenços descartáveis ou o antebraço ao tossir ou espirrar. Ensine as crianças a fazerem o mesmo!
- Evite locais cheios e fechados
Ambientes com aglomeração aumentam o risco de contaminação, principalmente para as crianças.
- Fique atento à hidratação
Beber bastante água ajuda a manter as vias respiratórias hidratadas e mais protegidas.
- Use máscara se estiver com sintomas
Mesmo com a redução da obrigatoriedade, a máscara ainda é uma aliada em tempos de infecções respiratórias.
- Vacinas em dia
Mantenha a carteirinha de vacinação das crianças atualizada — ela é uma das formas mais seguras de prevenção.
Atenção aos sinais de alerta
Em bebês e crianças pequenas, respiração acelerada, uso excessivo da musculatura do tórax e febre persistente são sinais de que algo mais sério pode estar acontecendo. “Nesses casos, o ideal é procurar atendimento médico”, orienta o especialista do São Luiz Morumbi.
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