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Quem é Fernando Sarney, que assume a CBF após o afastamento de Ednaldo Rodrigues

O sobrenome é dos mais conhecidos, ainda que não tivesse uma ligação tão próxima com o futebol. Pelo menos até agora. Porque desde esta quinta-feira, Sarney também será um nome ligado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Um dos três filhos do ex-presidente da República José Sarney, Fernando Sarney assumiu a entidade com o afastamento do então titular Ednaldo Rodrigues.

A cadeira principal, no entanto, não deve ser ocupada por muito tempo. De acordo com a decisão da Justiça, Sarney foi apontado como sucessor por ser vice-presidente, mas tem a obrigação de convocar eleições para os cargos diretivos da entidade “o mais rápido possível”.

Carreira na CBF começou em 2004

Aos 70 anos, natural do Maranhão como o pai, Fernando Sarney é graduado em engenharia civil e dono de uma rede de emissoras de rádio e televisão no Maranhão, o Sistema Mirante de Comunicação. A carreira na CBF começou em 2004, ainda na gestão Ricardo Teixeira. Em 2015, após a renúncia de Marco Polo Del Nero, ou a ocupar um lugar no Comitê Executivo da Fifa.

Coincidência ou não, as divergências com Ednaldo aram a tomar corpo quando Sarney foi retirado do Comitê. Não por acaso, o filho do ex-presidente da República havia entrado na Justiça pedindo a anulação do acordo que viabilizou a eleição de Ednaldo, mas que foi contestado por incluir uma falsificada.

Histórico de polêmicas com a Justiça

Fernando, por sua vez, também tem um histórico de polêmicas com a Justiça. Em 2006, viu a família ser envolvida na Operação Boi Barrica (depois Operação Faktor), que investigava casos de corrupção. Em 2009, acabou indiciado pela Polícia Federal, acusado, entre outras alegações, de formação de quadrilha, tráfico de influência e falsificação de documentos. No mesmo ano, viu a esposa e a filha, ambas sócias da empresa, serem indiciadas.

Ainda relacionado com o mesmo caso, outra polêmica. Ainda em 2009, Fernando Sarney entrou – com sucesso – na Justiça com uma ação proibindo que o jornal O Estado de S. Paulo publicasse reportagens ligadas à Operação Faktor.

No ano seguinte, Sarney voltou às manchetes, desta vez em matéria veiculada pela Folha de S. Paulo, que acusava o empresário de movimentar dinheiro no exterior sem declarar à Receita Federal. Como consequência, depois de se recusar a responder às perguntas das autoridades, foi indiciado pela PF em maio de 2010 por evasão de divisas.

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